ESCOLA
MUNICIPAL GLÓRIA MARQUES DINIZ
PROJETO
GRAFFITE:
Por uma cultura de
paz na escola!
DIRETORA
Fabiana Moraes
Machado
Vice-diretores
Eloisa Barbosa
Heber Junio
Contagem, março de
2012.
DADOS
DA IDENTIFICAÇÃO
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Escola Municipal Glória Marques Diniz
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Educador responsável: Sérgio Donizeti
Ferrreira
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DADOS
DO PROJETO
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Nome
do projeto: Graffite: por uma cultura de paz na escola!
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Turno: 1º, 3º turnos e Programa
Escola Aberta
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Ano/ Ciclo ou Segmento: 2º, 3º ciclos e comunidade no entorno da
escola.
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Histórico do projeto:
Cultura de
paz: paz, como é que se faz?
Em 2009 eu (prof. Sérgio) trabalhava em dois
turnos da Escola Municipal Glória Marques Diniz, no da manhã e da tarde. Pela
manhã, tinha dez turmas no 3º ciclo, lecionava a disciplina ensino religioso.
À tarde, além de ensino religioso, também dava aulas de história para o 3º
ano do 2º ciclo.
Bem, a escola estava ficando visivelmente suja
com o aumento das pichações, principalmente nas salas de números 25 ao 30. Eu
não trabalhava diretamente nestas salas, mas percebia que as salas do andar
de cima também apresentavam um aumento dos rabiscos nas paredes e, claro, as
pichações.
Então, à tarde, eu e a supervisora Sandra Mara
conversamos com alguns estudantes da sala 12, a qual era uma das mais
afetadas, ali estudavam alunos do 3º ano do 2º ciclo. Achávamos que alguns
dos garotos desta turma a estavam pichando. Porém, logo pude concluir que ou
eles não eram os únicos a pichá-la ou não eram eles e sim os que a usavam pela
manhã. Digo isso porque estes garotos se tornaram nossos “aliados” informando
o aparecimento de novas pichações. Esse fato foi muito interessante e me fez
encorajá-los a limpar a sua própria sala. No final do mês de dezembro
realizamos a tão esperada limpeza da sala. Essa experiência foi muito
positiva e nos fez refletir.
Pela manhã propus a mesma atividade para a turma
da sala 14, na qual estudavam alunos de 2º ano do 3º ciclo. Fiz isso porque
as paredes desta sala também estavam um pouco sujas. Usei o argumento junto
aos estudantes de que a sala era deles, era nossa, e que, portanto, caberia a
nós todos decidir o modo como queríamos aquele espaço. Deveríamos intervir
nele e colaborar na sua manutenção. No princípio um pouco de resistência, mas
isso não me assustou. Argumentei que seria uma aula prática de cidadania;
minha intenção não era castigá-los e, sim, que eles participassem de uma
forma mais direta da vida da escola. Ao final da nossa conversa os estudantes
concordaram em cooperar.
A (in)
experiência e o aprender fazendo
Depois de termos a idéia do que íamos fazer e de
conversar com essas duas turmas, passei a correr atrás de quem entendia sobre
o assunto limpeza de pichações na escola, ou seja, a equipe que trabalha na
manutenção da limpeza dentro da escola. As componentes dessa equipe me deram
as dicas: usar álcool, esponja, esponja de aço, água e panos velhos. Recordo
que numa certa vez eu pedi a duas delas que fossem à sala da turma da manhã
para orientarem aos estudantes sobre como deveria ser o procedimento da
limpeza das paredes. Os estudantes não deram muita idéia, mas escutaram.
Eu diria que desde o início tudo foi uma novidade
para mim. Eu nunca tinha feito nada parecido; era a primeira vez que eu me
lançava numa proposta deste tipo, apesar de meu pouco tempo de trabalho nesta
instituição. Do início até agora, tudo tem sido aprendizado.
Botando a mão
na massa
Nos últimos dias letivos de 2009 realizamos o
trabalho de limpeza nas salas. Na turma da tarde participaram 13 estudantes,
o professor de educação física, Ricardo, e eu, professor de ensino religioso.
Na turma da manhã, participaram 7 estudantes da turma, 5 garotos e 2 garotas.
Chamou minha atenção o fato de nas duas turmas haver um sentido gregário bem
evidente, ou seja, dava a entender que para os que “botaram a mão na massa”
era como se cada um inconscientemente dissesse “eu estou aqui porque meu
colega, meu parceiro, também está”.
Na turma da manhã eu notei certa “vergonha” de
começar o trabalho, mas depois que uns dois iniciaram os outros tomaram
coragem e também foram. Em resumo eu digo que foi uma experiência muito
gratificante e interessante. Explico! Gratificante porque à medida que a
coisa ia acontecendo surgia uma cumplicidade entre todos nós em relação ao
projeto. Interessante porque era uma descoberta nova para todos nós e ao
mesmo tempo um aprendizado, um aprender juntos.
Algumas falas soltas de que não me esqueci,
exemplos como: “nunca pensei que eu fosse fazer um trabalho assim”; “agora se
eu vir alguém rabiscando a parede eu corto o dedo dele”.
Uma práxis
dialética
Recordo que quando eu e a turma da manhã
concluímos o trabalho todos estavam satisfeitos com o resultado do trabalho.
No momento em que estávamos lavando os panos e recolhendo o material de
trabalho o Henrique fez uma sugestão da qual não me esqueci: “que tal a gente
fazer um projeto para limpar a escola?” Eu imediatamente respondi: “Eu topo”.
Completei dizendo que em 2010 voltaríamos a conversar. Ali mesmo combinamos
que faríamos uma confraternização pelo que nós tínhamos feito: eu bancaria as
pizzas e os meninos decidiram rachar o refri. No dia seguinte fomos para o
abraço e realizamos o combinado.
Acima usei um subtítulo um tanto pomposo,
intelectualmente falando, ou, no mínimo, ininteligível para as pessoas que
desconhecem o jargão. Mas vamos lá. O que quero dizer é bem simples. Práxis
porque foi uma ação e uma ação pensada e realizada tendo uma
intencionalidade. Uma ação que tem a ver com um modo de ser e estar no mundo
e, principalmente, uma maneira de pensar e vivenciar a proposta concreta de
uma escola cujo objetivo é provocar a dinâmica da educação, da formação de
outras pessoas. O termo dialético quer transmitir a noção de que quando duas
pessoas ou mais se põem em relação elas se afetam mutuamente, de tal modo que
nenhuma das duas sai do mesmo modo que entrou. Isso vale para o nosso
pensamento, o modo como avaliamos a vida e como organizamos o mundo à nossa
volta ou as próprias idéias que temos. Basta pararmos pra “trocar idéia com
alguém” ou meditarmos sobre o que fizemos ao longo de nosso dia para
refazermos nossas posições sobre o mundo, nossas opiniões etc.
O primeiro
semestre de 2010 e a organização do mutirão de limpeza
Iniciamos o ano de 2010 e a pessoa com quem
primeiro conversei foi o Henrique. Ele se mostrava disposto a levar avante a
idéia inicial. Então, marcamos com os outros quatro garotos, o João Vitor, o
Guilherme, o Willimar e Giovanni, de conversar sobre a proposta.
O primeiro combinado nosso foi: passar em todas as salas e convidar voluntários para participar do projeto. Esse foi um momento muito significante para mim pois passávamos nas salas juntos, eles e eu. Eu os encorajava a falarem sobre o projeto e eles deram conta do recado direitinho. Eu notei nessa experiência que quando são os próprios estudantes tentando convencer os outros colegas de alguma coisa isso se torna mais eficiente. Eles fizeram afirmações para os colegas como as que seguem: “a gente quando vai a festas de colegas nossos em outros bairros e eles perguntam pra gente onde estudamos, quando falamos que é no Glória Marques eles dizem assim: nó, aquela escola toda pichada?!”; “a gente tem que ver que se a gente fizer coisas assim a gente pode participar de bons projetos na escola”. Eu refletia com os estudantes que a sala pichada como estava era uma herança que eles tinham recebido das outras turmas que haviam estudado ali antes deles e que eles deveriam pensar sobre a herança que eles gostariam de deixar para as outras turmas que viriam depois deles.
O apoio dos
professores
Conversamos com a direção da escola sobre este
projeto e logo ela topou o desafio. Também houve apoio do grupo de
professores de artes e educação física. Outros colegas que cederam suas aulas
para que as salas pudessem ser limpas foram: o professor Maurício de
matemática, o Teobaldo, professor de historia, a Rita, a Gerusa de matemática,
a Katia etc.
No segundo
semestre de 2011
Se no primeiro semestre de 2010 ocorreu a
mobilização para retirar as pichações, no segundo, apareceram algumas
pichações esparsas pela escola. Os próprios estudantes do primeiro turno começaram
a me procurar para me relatar o ocorrido e dizer que era o autor do feito. Eu
fazia questão de lembrar, nas minhas aulas, o trabalho em equipe e o
resultado positivo do trabalho desenvolvido pelos estudantes que participaram
da experiência.
Notei que os estudantes começaram a ver em mim
uma referência quando se tratava do assunto pichação. Então, comecei a
procurar os estudantes responsáveis pelos feitos e propunha a eles duas
alternativas básicas para tratar do caso: a) ser encaminhado para a direção e
esta assumir a condução do caso; b) ou, limpar o feito, receber um orientação
de um trabalho a ser apresentado em sala de aula, sendo acompanhado por mim
durante todo o processo. Dos cerca de 12 adolescentes que foram descobertos
pichando e que passaram por este processo, todos escolheram a segunda opção.
Ao final de 2010, percebendo que os estudantes
envolvidos com a pichação gostavam de desenhar, propus a eles de lhes trazer
alguns desenhos, modelos de escritas e caracteres de outras línguas que se
aproximavam da pichação e queria que eles fizessem estes desenhos em casa e
me mostrassem depois; e assim foi feito. Durante um tempo eu lhes dava
material de rascunho, alguns exemplos de tipos de escritas de outras
culturas. Eles reproduziam estes desenhos e me mostravam. Geralmente os
alunos envolvidos nestas atividades são aqueles que não apresentavam os
melhores resultados ou que correspondiam ao padrão do tradicional “bom
aluno”. Além das questões cognitivas, as de ordem disciplinar também eram
evidentes.
Após esta experiência foi amadurecendo a idéia de
se fazer pinturas nos muros da escola. Para tanto começamos a organizar
algumas oficinas. Neste momento o professor Gustavo, de geografia,
participou, era início de 2011. Tentando dar continuidade ao processo, foi
feito um orçamento para aquisição das tintas, porém a demora em conseguir o
material fez com que o processo parasse por um certo tempo, sendo retomado
somente ao final de 2011.
A partir de novembro, 2011, convidamos o
graffiteiro Maizena para dar algumas oficinas de graffite e ver se seria
possível dar sequência ao projeto de pintura dos muros e/ ou outros espaços
da escola. Foram feitas cerca de seis oficinas; nas primeiras foram dadas
algumas noções de graffite, feitos esboços, rascunhos e desenhos no papel, na
última os meninos transferiram suas primeiras tentativas de graffite para a
parede.[1]
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Justificativa:
A cultura
juvenil está difundida por todos os lugares no espaço urbano. Basta uma
observação, ainda que superficial, pelos centros e periferias das grandes
cidades para identificarmos essa linguagem, onde ela está e como se
configura.
A cultura
juvenil se manifesta, principalmente, pelos apelos visuais, sem descartar
outros meios. Os suportes tradicionais que veiculam essa cultura são a
televisão, internet, cinema, principalmente, mas outros meios de expressão
dessa linguagem juvenil são o vestuário, o comportamento corporal aliado a
uma fala entrecruzada por gírias e expressões lingüísticas.
Outro
componente deste universo marcadamente visual são os grafismos urbanos, que
podem ser encontrados tanto em um banco de ônibus quanto em um banheiro de
escola ou de universidade. Mas nas grandes cidades, é impossível se locomover
sem se deparar com as pichações, um componente visual presente a contragosto
em prédios, muros, paredes de casas, muros de escola e salas de aula. Essa
prática causa muita discussão na sociedade e não se sabe como solucionar os
problemas causados por ela.
Há uma lei no
Brasil chamada Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605, de novembro de 12 de fevereiro de
1998, a qual, no artigo 65, orienta quais são as penas a que se sujeita
alguém que for pego em delito como a pichação[2].
Há pessoas defendendo penas mais duras
para aqueles jovens pegos cometendo esse delito.
A questão que
se coloca para o ambiente educativo, como é o caso da escola, em síntese, é:
a) punição para os sujeitos que picham ou danificam a escola ou o seu
mobiliário pelo viés legal e estará tudo resolvido; b) a escola pode fazer
algo mais numa situação dessas e demarcar aquilo que é próprio de seu papel:
educar e formar pessoas habilitadas à cidadania, à convivência em sociedade, não
fechando os olhos ao problema, mas debatendo e explicitando o problema,
tratando-o de forma adequada.
Portanto, se
escola não quer fugir ao seu papel de mediadora no processo educativo e
construção de relações mais humanizadas e humanizadoras, se faz necessário
repensar como vai lidar com essa linguagem que os adolescentes e jovens estão
trazendo para o seu meio. A experiência do trabalho de despiche que aconteceu
na Escola Municipal Glória Marques Diniz desde o final de 2009 até 2011,
mostra que embora seja trabalhoso, haja muito gasto de energia pessoal o
resultado é satisfatório. Os estudantes passam a sentir mais valorizados,
integrados ao espaço que freqüentam e contribuem na preservação deste espaço
que eles passam a perceber como sendo deles. Dizendo na linguagem deles “vou
deixar a minha marca”.
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Objetivo geral:
- potencializar
a habilidade de crianças, adolescentes e jovens que desejem expressar-se por
meio dos grafismos, desenhos e escrita murais.
Objetivos específicos:
·
Positivar a
relação dos estudantes com o espaço escolar;
·
Ampliar a
visão de meio ambiente perpassado pelo cultural e o social;
·
Melhorar a
auto-estima dos envolvidos com o projeto;
·
Possibilitar
avanços no processo de escolarização;
·
Fortalecer os
vínculos entre estudante e escola;
·
Criar uma
identidade visual para a escola;
·
Melhorar a relação
entre escola e comunidade externa;
·
Possibilitar a
expressão da linguagem juvenil.
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Metodologia:
- o instrutor
de graffite dará oficinas de graffite atendendo, em princípio, turno da
manhã, turno matutino e, aos finais de semana, dentro do Programa Escola
Aberta;
- cada oficina
durará no Maximo 2 horas;
- cada grupo
terá no máximo de 15 a 20 integrantes;
- as oficinas
acontecerão no espaço da rádio Coruja e/ou em uma sala de aula;
- nas oficinas
se desenvolverá a técnica do graffite e as idéias dos painéis ou murais, que
serão feitos a cada dois (2) meses;
- o projeto
dura um ano corrido (2012) e ao final se procederá a uma avaliação dos
resultados;
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Cronograma de trabalho do instrutor de graffite:
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Segunda-feira
| No turno da tarde | de 15 a 20 participantes no máximo | ||
PLANEJAMENTO FINANCEIRO (completo)
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MATERIALIDADE e SERVIÇOS
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CUSTEIO (MATERIAL DE CONSUMO)
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CUSTEIO (SERVIÇO)
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VALOR TOTAL
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Instrutor de graffite
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Transporte
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Lata de spray (Ironlak)
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Látex (18 litros)
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Rolinho
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Pigmento
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Rolo de lã
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Lápis
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Papel
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TOTAL GERAL
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Contagem, 27 de
fevereiro de 2012
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Assinatura
e carimbo do dirigente escolar
[1] Veja o
vídeo e fotos desse evento no blog da rádio Coruja: http://educoruja.blogspot.com/2011/12/oficina-de-grafite-na-radio-coruja.html
[2] Ver Lei 9.605, de novembro de 12 de fevereiro de 1998.
Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou
monumento urbano: (Redação dada pela Lei
nº 12.408, de 2011) . Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Redação dada pela Lei
nº 12.408, de 2011) . § 1o Se o ato for realizado em monumento
ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico,
a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa. (Renumerado do parágrafo
único pela Lei nº 12.408, de 2011). § 2o Não
constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o
patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que
consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário
do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente
e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos
governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico
e artístico nacional. (Incluído pela Lei nº
12.408, de 2011)